Governo monitora grupos de WhatsApp e presidente acredita em 'espírito patriótico' dos motoristas.
O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não vê risco de uma greve dos caminhoneiros.
"Ele [o presidente] está confiante de que não haverá uma parada por parte dos caminhoneiros", afirmou Rêgo Barros nesta segunda-feira (22).
Segundo o porta-voz, a avaliação parte de dois fatores: o monitoramento diário feito pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e pela convicção do presidente de que os caminhoneiros têm um "espírito patriótico".
"Com base nesse espírito que o nosso presidente, somando-se aos monitoramentos, entende que no momento as condições para estabelecimento dessa parada não se fazem presentes", afirmou.
O risco de uma paralisação da categoria, há duas semanas, fez com que Bolsonaro ligasse para o presidente da Petobras, Roberto Castello Branco, e pedisse que ele revisse um reajuste no preço do diesel.
O episódio foi mal visto pelo mercado por se tratar de uma clara interferência do governo na política de preços da estatal petroleira.
Numa tentativa de desfazer a crise, o governo modulou o discurso e passou a dizer que não se tratava de intervencionismo, mas de preocupação diante das altas dos combustíveis.
A estatal chegou a acumular uma perda de R$ 32 bilhões em seu valor de mercado no dia seguinte à decisão de não reajustar o diesel. Na semana passada, contudo, Castello Branco anunciou aumento do preço.
Rêgo Barros reforçou que o governo mantém constante diálogo com os caminhoneiros.
Na semana passada, o Palácio do Planalto anunciou uma série de medidas para atender algumas das demandas da categoria, como uma linha de financiamento por meio do BNDES e melhoria nas estradas do país.
Fonte: Folhapress/Gaúcha ZH
Foto: Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo/Web
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