PATU: VEREADORA ROBERTA NUNES E A MUDANÇA.

A vereadora Roberta Rayanne Nunes Leite, da cidade de Patu, foi eleita pelo PDS, com 527 votos, no pleito de 2016. Após pouco mais de um ano, eleita como integrante da oposição, mesmo que sendo maleável em votações, inclusive tendo votado na candidata a presidência da câmara da situação, Lucélia Ribeiro, a vereadora finalmente oficializou o rumo que muitos já esperavam. Mudou de lado e hoje é parte integrante da ala governista. O blog já tinha avisado AQUI e AQUI

Sendo a 4ª mais votada dentre os nove parlamentares patuenses, Roberta Nunes, na verdade, enfraqueceu o bloco contrário ao governo municipal. Porém, não tenham dúvidas que não foi o grupo do ex-prefeito Possidônio Leite que mais saiu perdendo. Vejo, em conversas com populares, que o desgaste da parlamentar, foi maior, diante da postura tomada.
Na sua página ela cita, ao anunciar o fato de fazer, agora, parte da aliança governista:

"A vida é feita de ciclos e a cada momento precisamos está abertos para as mudanças necessárias"
Em outro trecho, Roberta afirma que o mandato atende pedidos:
"Levanto a bandeira do povo de Patu e o fato de está colaborando com o executivo tem relação com o atendimento aos inúmeros pedidos feitos pelo nosso mandato".
Ao que se ver, foi solicitado a vereadora a citada mudança?

O que teria ocorrido, que a fez mudar de pensamento ideológico? Algo desafeto dentro do grupo que a tenha pensado melhor?

Na sua rede social facebook, a vereadora postou dias atrás, uma foto de Kelps Lima, do Solidariedade, onde abaixo é escrito: "Quero um governador que não tenha rabo preso com as oligarquias que desmontaram o RN".

Ora pois... Mas Roberta Nunes hoje defende exatamente quem mais defende Wálter Alves, um dos maiores destaques das oligarquias potiguares.

Também no facebook, Roberta Nunes estampa foto do pré-candidato a deputado federal Lawrence Amorim, do Solidariedade. Um sinal nítido que não irá acompanhar plenamente as indicações e escolhas do prefeito de Patu.

Ao que se ver, a vereadora dissidente Roberta Nunes, não veio para somar tanto assim. E, ao que demonstra, terá candidatos próprios, independentemente da posição do chefe do executivo patuense.