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domingo, 3 de julho de 2016

OPERAÇÃO SÉPSIS EM PE APREENDEU PENDRIVES, CELULARES E COMPUTADORES.

Balanço final da ação foi divulgado pela Polícia Federal neste domingo (3).
Na sexta (1º), PF divulgou apreensão de R$ 330 mil em moeda estrangeira.

A Polícia Federal em Pernambuco (PF) divulgou neste domingo (3) o balanço final das apreensões feitas durante a Operação Sépsis, a 31ª etapa da Operação lava Jato, deflagrada na sexta-feira (1º), no Grande Recife. Na lista de materiais recolhidos, estão papéis referentes a investimentos no exterior e bancários, seis celulares, seis computadores, 16 pendrives, dois cartões de memória, além de documentos da empresa de logística Cone S/A, que tem como um dos investidores o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). [Veja vídeo acima]
Logo depois do encerramento das ações da Operação Sépsis, ainda na sexta-feira, a PF já tinha divulgado a apreensão de R$ 330 mil em moedas estrangeiras (dólares, libras e euros). Todo esse material estava em apartamentos de luxo na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, onde residem dois empresários: Marcos José Roberto Moura Dubeux, um dos donos da Construtora Moura Dubeux, e o filho dele, Marcos Roberto Bezerra de Mello Moura Dubeux, presidente da Cone S/A, localizada no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
Em nota, a Cone S/A informou que, atualmente, a companhia possui capital próprio e tem como investidor o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). A nota também foi enviada em nome dos empresários e da Moura Dubeux. A Cone esclarece que Marcos José Dubeux não é sócio na empresa. Atua apenas na Moura Dubeux. Marcos Roberto Bezerra de Melo Dubeux tem ligação apenas com a Cone. Ele é o presidente da empresa.
A empresa também informou que só vai se manifestar quando tiver conhecimento de todo o conteúdo da denúncia. A companhia afirma que está à disposição das autoridades e colaborando para que todas as questões sejam esclarecidas o mais breve possível.
Todo o material foi enviado para Brasília e passará por avaliação da coordenação da Operação Sépsis. O dinheiro estrangeiro foi depositado numa conta judicial no Banco Central de Recife/PE onde ficará à disposição do Supremo Tribunal Federal.
Na ação realizada no Grande Recife, participaram 25 policiais federais, distribuídos em três equipes. Os agentes federais foram acompanhados por três procuradores da República. A ação foi batizada de Sépsis, que significa uma infecção geral grave do organismo causado por germes.
A operação também teve alvos em outros estados e no Distrito Federal. A PF informou que, ao todo, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. O alvo da prisão preventiva, efetuada em São PauloP, foi encaminhado para a custódia da Polícia Federal em Brasília.

Fonte: G1

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