O município de Almino Afonso, no Oeste potiguar, é governada faz anos pela família Amorim. Depois do líder maior, Bernardo, ser prefeito, entrou seu sobrinho, o atual gestor reeleito, Lawrence. Essa sucessão, dar-se pelo domínio que o sobrenome tem na cidade. Quase certa como o nome que apresentar-se-à para o embate deste ano, a esposa do medico Bernardo, Kaline Amorim, não deve ter muito trabalho para manter a escrita. E não é somente pela administração do jovem prefeito, que desde 1º de janeiro de 2009 gere os rumos da política no município. E sim, pela divisão que ocorre no bloco oposicionista. O PR lançou o nome do ilustre desconhecido Rumenigg Almeida, como pré-candidato do que seria a 3ª via da política alminoafonsense. Esqueceram-se que na linha sucessória, desde a derrota de 2008, o ex-vereador Godeiro vem trabalhando seu nome. O pré-candidato do PSD disse ao blog no dia de ontem, que é sim pré-candidato a prefeito em 02 de outubro vindouro. Destarte, a oposição começa um "bate cabeça" que deixa tudo muito menos trabalhoso para a situação. Sem trocadilhos, a fragmentação causa a fragilização da ala oposicionista, com lançamento de pré-candidaturas a prefeito, mostrando que o bloco está longe de um consenso. Imaginando uma disputa entre Godeiro, Kaline Amorim e Rumenigg no próximo mês de outubro, ver-se o quanto o adiantar de proliferação de nomes prejudicará a oposição. Ao invés de terem o objetivo de derrotar um só nome, a ala oposicionista terá que vencer o clã Amorim e de quebra, destronar uma "filial" do próprio grupo da oposição. Trabalho que até Hércules teria que superar-se.
Ou o PDS, que tem o ex-vereador Godeiro como pré-postulante ao executivo municipal, alia-se ao PR, que vem com Rumenig para prefeito, ou mais uma vez o ex-parlamentar caminha para uma derrocada e o xará do craque alemão, ficará no banco, que nem de reserva é.
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