Ideia de antecipação dos royalties do petróleo é vendida, fantasiosamente, como uma panaceia. Dinheiro tem outros propósitos inconfessáveis.
Dinheiro não garante atualização de salários de servidores diretos ou terceirizadas. Cerca de R$ 12 a 15 milhões seriam para Santuário de Santa Luzia na Serra Mossoró, conforme promessa do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Pode representar 25% dos recursos da antecipação.
Único projeto de uso de recursos dos royalties é para monumento católico, numa cidade que falta insulina, salário de servidor não é pago e creche é fechada por falta de pagamento de aluguel.
O prefeito de Assu, Ivan Júnior, demitiu 311 pessoas de cargos comissionados e extinguiu 11 secretarias. O de Mossoró: 72 cargos e deu gratificação a outros como compensação para assumirem novos papeis.
Prefeitura de Mossoró mantém carros e imóveis alugados, por valores insondáveis. Alguns sem uso. Falta dinheiro para a folha e investimentos, lógico.
Prefeitura de Mossoró tem 735 cargos comissionados. Seriam 651 trabalhadores ocupados hoje. Terceirizados passariam de 4 mil. Mas quem sabe?
Como a Prefeitura não trata com clareza nada do que faz, não tem confiança e respeito da população. Crise é financeira, mas sobretudo moral.
Você confiaria num “sócio” que pede seu sacrifício para não fechar a empresa, mas continua gastando com bebedeira, roupas caras e restaurante finos?
O prefeito não faz seu dever de casa, não corta na carne. Nos últimos dias até ampliou investimento em propaganda em Mossoró e Natal.
Daí…falsa, absolutamente falsa, por exemplo, a propaganda de que a auditoria feita ano passado, encontrou “622 fantasmas”.
A administração sabe que boa parte desse contingente era cedida. A desorganização burocrática da maioria um espectro de servidor.
Prefeito quer apoio do servidor e do cidadão. Numa analogia, pode ser dito que é a parceria do pescoço com o machado.
Ele é o machado.
Fonte: http://blogcarlossantos.com.br/
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