Na propaganda acima, exibida em rede nacional pelo PT no início do mês, o partido alardeou que, sob Lula e Dilma Rousseff, o Brasil “colocou mais gente importante na cadeia por corrupção do que nos outros governos”. Fez isso sem mencionar a passagem de seus ex-dirigentes pela penitenciária da Papuda. O objetivo da peça era o de reforçar o discurso segundo o qual a corrupção só aparece em escala amazônica porque o poder petista deu independência à Polícia Federal e autonomia ao Ministério Público Federal.
Nesta sexta-feira, o PT promoveu uma guinada na sua estratégia. Em vez de louvar os órgãos investigativos, passou a esculhambá-los. A legenda agora acusa a PF e a Procuradoria de se juntar ao Judiciário (leia-se juiz Sérgio Moro) para perseguir a legenda, transformando a investigação na Petrobras “em espetáculo de atropelos legais politicamente manipulado a serviço das forças antipetistas.” Em texto aprovado por sua Executiva e avalizado pelo diretório nacional (disponível aqui), o PT chega mesmo a dizer que setores dos órgãos de controle e da Justiça flertam com práticas típicas da ditadura.
“A prisão do companheiro João Vaccari, nas condições em que ocorreu, demonstra que o clima de ódio e revanche envolve também fatias da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário”, anota o documento do PT. “[…] Mais que tudo, conforma-se um embrião de Estado de exceção, violador dos mais elementares direitos fundamentais, cuja existência indigna, enoja e ofende a consciência democrática do país. E, por isso mesmo, antes que prospere, exige resposta corajosa da nossa militância.”
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Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
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