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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

PROTEGI UM PERSEGUIDO POLÍTICO, COMO A PRESIDENTE FOI, DIZ SABOIA.


Diplomata foi o responsável por trazer senador boliviano ao Brasil.
Ao desembarcar em Brasília, Saboia afirmou que optou "pela vida".


Eduardo Saboia, diplomata brasileiro que assumiu ter sido o responsável por trazer o senador boliviano Roger Pinto para o país, disse na madrugada desta segunda-feira (26) que, ao tomar a decisão, quis proteger "um perseguido político, como a presidenta Dilma foi perseguida". Saboia fez a afirmação ao desembarcar no aeroporto de Brasília no início da madrugada.
O senador Roger Pinto Pinto chegou no domingo (25) a Brasília após deixar La Paz com um carro da Embaixada brasileira. O senador estava asilado na embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales. A vinda dele ao país não havia sido autorizada nem pelo governo boliviano nem pelo brasileiro.
"Eu escolhi a vida. Eu escolhi proteger uma pessoa, um perseguido político, como a presidenta Dilma foi perseguida", afirmou Saboia no aeroporto de Brasília. Ele foi chamado pelo Itamaraty para prestar esclarecimento.
Em entrevista ao Fantástico de domingo, Saboia admitiu que foi dele a decisão de trazer o senador boliviano ao Brasil. (Veja a entrevista no vídeo ao lado)
No aeroporto, Saboia foi perguntado sobre o que esperava do Itamaraty. "Não sei, vamos ver", respondeu.
"Eu escolhi a porta estreita e lutei o bom combate. Eu não me omiti. Eu optei pela vida e eu salvei a honra do meu país, que eu defendo sempre", concluiu.
Entrevista
No Fantástico, Saboia disse que conduziu a operação de trazer Roger Pinto "pois havia o risco iminente à vida e à dignidade do senador".
"Havia uma violação constante, crônica de direitos humanos, porque não havia perspectiva de saída, não havia negociação em curso e havia um problema de depressão que estava se agravando. Tivemos que chamar um médico e ele começou a falar de suicídio, ele dizia constantemente que queria que nós o tirássemos de lá e advogados dele também dizendo isso", afirmou o diplomata brasileiro.


Fonte: G1

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