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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

FIM DO MAIS MÉDICOS REPERCUTE NO MEIO POLÍTICO.

A decisão do governo de Cubano de deixar de participar do programa Mais Médicos anunciado nesta quarta-feira (14), que aconteceu após o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmar que mudaria os termos do acordo de colaboração, teve grande repercussão no Brasil.
Nos cinco anos de Mais Médicos, cerca de 20 mil profissionais cubanos atenderam a mais de 100 milhões de pacientes brasileiros, com aprovação de cerca de 95% da população. Mais de 700 municípios brasileiros tiveram nos cubanos o atendimento médico pela primeira vez.
Várias lideranças políticas se manifestaram no Twitter sobre o fim do Mais Médicos.
O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou ser um “triste dia para a saúde brasileira”
“Triste dia para a saúde brasileira. Depois de inúmeras declarações preconceituosas por parte do presidente eleito, o Ministério da Saúde de Cuba declara sua retirada do Programa Mais Médicos que chegou a mais de 60 milhões de brasileiros”, lamentou o ex-ministro.
Para Manuela D’avila (PCdoB), que foi candidata a vice-presidente na chapa do petista Fernando Haddad, o fim do programa é a “primeira tragédia” do governo Bolsonaro.
“O fim da participação dos médicos cubanos no Mais Médicos é uma primeira tragédia da ideologização e da loucura persecutória contra a esquerda que está em curso em nosso país”, afirmou Manuela.
O candidato do Psol derrotado no primeiro turno das eleições presidenciais, Guilherme Boulos, classificou as declarações der Bolsonaro como ”irresponsáveis” e afirmou que “quem vai pagar o preço é o povo pobre”.
“Após declarações irresponsáveis de Bolsonaro, Cuba anunciou hoje o retorno dos médicos que atuam no Brasil. Cada vez que abre a boca, o presidente eleito causa um incidente internacional. Desta vez quem vai pagar o preço é o povo mais pobre que se beneficiou com o Mais Médicos”, previu o líder do MTST.
A senadora e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, declarou que “ficou triste pelo povo brasileiro”.
“Os médicos cubanos ñ participarão + do Mais Médicos. Fiquei triste pelo povo brasileiro q é tão bem assistido por eles. Vi esse programa nascer e ajudei a implementá-lo. Mas entendo as razões: o desrespeito, ameaças e violência c/ q Bolsonaro trata Cuba ñ lhes deixam em segurança”, criticou a dirigente do PT.
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Fonte: Esmael Morais


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