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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

BANCADA FEDERAL POTIGUAR TEM RENOVAÇÃO DE 62,50%.

O que muitos não acreditavam, teve a resposta na soberania das urnas. O pleito de ontem mostrou que quando o povo, que tem a arma maior para estancar os ímpetos ruins de seus governantes, desejam mudar, essa mudança vem respaldada na democracia, não na imposição.
Dos oito deputados federais que legislam em nome do Rio Grande do Norte, cinco não renovados em relação a legislatura atual. Sendo que um destes, retorna depois de 4 anos.
Com uma bancada sem tanto vício, o RN elegeu os seguintes parlamentares federais para o quadriênio 2019/22:
Benes Leocádio
Fábio Faria
Fernando Mineiro
General Girão
João Maia
Natália Bonavides
Rafael Motta
Walter Alves
Destaca para a jovem petista Nathália Bonavides, que hoje ocupa uma cadeira na câmara de vereadores de Natal. Outro nome que tem um mandato em vigor e que ocupará uma cadeira na câmara dos deputados, é Fernando Mineiro, também do PT e que é deputado estadual.
A grande demonstração de que o povo acordou, dar-se com a não eleição de diversos nomes tradicionais da política potiguar. Rogério Marinho e Beto Rosado ficaram de fora.
Fábio Faria, filho do governador Robinson Faria, que foi somente o terceiro colocado no seu desvairado projeto de reeleição, entrou aos 45 minutos do segundo tempo. por muito pouco não acompanhou o pai na melancólico resposta das urnas. foi eleito por média, ajudado por votação de outros postulantes de sua coligação.
Walter Alves, que na eleição de 2014, obteve a expressiva votação de 191.064 votos, ontem passou por apuros, vendo a cadeira de brasília lhe escapar por entre os dedos. Mas conseguiu manter-se, porém com uma votação pífia, para quem é herdeiro de um dos maiores clãs eleitorais do RN. Walter obteve no dia de ontem, 79.333 votos. Ou seja, somente 41,52% da votação anterior. Menos da metade do número de votos obtido em 2014. Uma vitória com sabor de derrota.
Já José Agripino, que hoje ainda exerce a função de senador, porém disputa uma vaga de deputados federais, sai do cenário político pelas portas dos fundos. Retirou o nome do filho, Felipe Maia, que é deputado federal nesta legislatura e decidiu concorrer no lugar do filho. E a resposta do povo veio á galope. Foi derrotado e deve encerrar um longo ciclo, recheado de problemas com denúncias.
Zenaide Maia disputou um outro cargo, elegendo-se senador. Antônio Jácome, tomando uma das mais impensadas decisões de sua vida pública, disputou o senado, mas caiu de joelhos, e ainda viu seu filho, Jacó Jácome, não ser reeleitos para deputado estadual.

    

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