O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte, desembargador José Rêgo Júnior, abriu a Semana Nacional de Conciliação em solenidade realizada na manhã desta segunda-feira (2), no átrio das Varas do Trabalho de Natal.
“Peço aos reclamantes e as empresas reclamadas que deixem de lado alguma mágoa ou outro sentimento que possa impedir a realização de um acordo”, conclamou o presidente.
Ainda participaram da solenidade, a gestora da execução da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Norte, juíza Lisandra Lopes, juízes do trabalho das Varas de Natal, reclamantes e representantes de empresas que participaram das audiências no primeiro dia da Semana de Conciliação.
“Mais de mil processos foram colocados nas pautas de audiência, somente em Natal. Recebemos muitas solicitações através de email para inclusão de processos nas pautas de audiência e também no interior do estado, principalmente, em Macau”, explica Lisandra Lopes.
Além das audiências nas Varas do Trabalho, o TRT-RN também realizará audiências de precatórios, na quinta-feira (5) e sexta-feira (6), para negociar a quantia de R$ 14.309.398,54 de dívidas ainda não pagas de entes públicos.
“A nossa expectativa é realizar muitos acordos durante a Semana Nacional de Conciliação”, revela a juíza Lisandra Lopes.
Para Anderson Cristovão de Farias, representante da construtora que fechou o acordo com o gesseiro Kleber Wallace da Silva, “conciliar é sempre do interesse da empresa, pois beneficia a todos os envolvidos e com a realização de uma campanha como essa nós aproveitamos a oportunidade para conciliar mais rapidamente”.
Kleber também comemorou o resultado da conciliação. “Estou satisfeito com o acordo, pois a empresa vai pagar por um valor de produção que eu tenho direito, mas não recebi na época”, disse o gesseiro.
“Todo trabalho desempenhado pela Justiça valerá a pena se realizarmos uma conciliação”, disse o presidente José Rego Júnior.
O advogado Anderson Pereira acredita que a realização da Semana Nacional de Conciliação planta a semente do acordo entre as partes.
“Percebo que o coração das pessoas fica mais sensíveis a chegar a um acordo e acredito que, com o tempo, o espírito da conciliação vai permanecer durante todo o ano”, espera o advogado.
Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT/RN
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