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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PABLO CAPILÉ DIZ QUE DEBATE PÚBLICO SOFRE INVERSÃO E NÃO ABORDA OPRESSÃO DO ESTADO.

Em audiência esvaziada no Senado, líder da Mídia Ninja defende Black Blocs. "Eles não violentam o ser humano, quem violenta é o Estado".

Não tinha nenhum senador no plenário das Comissões de Educação e Direitos Humanos do Senado, na audiência pública marcada para debater o papel do coletivo Fora do Eixo e Mídia Ninja na cena cultural brasileira. Apenas o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) mediou uma discussão entre os palestrantes, focada em reclamações por maior participação nos recursos públicos, defesa dos atos de violência dos Black Blocs para reagir à “opressão do Estado” e protestos contra a condenação de Rafael Braga Vieira, a cinco anos de prisão, por portar coquetéis molotovs durante manifestação no Rio.
Acompanhado de cerca de 50 midiativistas - como se autodenominam - que lotaram o auditório na ausência dos senadores, o líder Pablo Capilé repudiou a condenação do manifestante carioca.
- O debate está invertido. Tem que debater é o Estado opressor, que fecha os olhos ao genocídio da juventude negra da periferia, gerando a revolta. Os Black Blocs não violentam o ser humano, quem violenta é o Estado - protestou Capilé.
Apresentado na plaquinha de identificação da mesa como teórico da contracultura e cultura digital, em sua exposição transmitida pela PT Senado, Cláudio Prado reclamou que enquanto o morador de rua está na prisão, a policia não sabe até agora quem é o dono da droga apreendida no helicóptero da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG).
- Viram um negro, cabeludo, carregando duas garrafas de Pinho Sol e logo concluíram , lógico, que aquilo lá era uma bomba. Mas sobre os quase 500 quilos de cocaína apreendida no helicóptero, não tem nada - reclamou Cláudio Prado, muito aplaudido pelos integrantes do Coletivo Fora do Eixo.
A defesa mais veemente da violência dos Black Blocs como manifestação, entretanto, partiu da professora Ivana Bentes, doutora em Comunicação e pesquisadora da Escola de Comunicação da Universidade do Rio de Janeiro.
- A linguagem da violência dos Black Blocs é muito importante sim. Tem que se compreender essa linguagem além da baderna, como uma reação - discursou Ivana Bentes.


Fonte: Maria Lima/O Globo 
Foto: André Coelho

NOTA DO BLOG RNPOLITICAEMDIA: As ações difundidas por este indivíduo e seus comparsas, faz-se, infelizmente, ter saudades da ditadura. Vândalos eram tratados como mereciam. A juventude não tem cor. A juventude não necessita portar-se desta forma. Vandâlos. Apenas isso.

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