O governo anunciou um corte de aproximadamente R$ 27 bilhões no Orçamento de 2013. Segundo o site Valor, o contingenciamento ficará próximo do piso necessário para que o superávit primário de União, Estados e municípios encerre o ano ao redor de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). A área econômica chegou a discutir um corte de R$ 35 bilhões, mas a proposta foi derrotada pela necessidade de estimular o crescimento, ainda mais lento que o esperado, e a decisão de implementar uma política fiscal anticíclica. O valor dos cortes é muito próximo dos R$ 25 bilhões que deputados e senadores incluíram no Orçamento na forma de emendas parlamentares.
O corte no Orçamento 2013 prejudica substancialmente importantes projetos para o nosso RN. Um exemplo é o projeto de duplicação da Francisco Mota (trecho que vai do Hotel Sabino Palace a entrada para a Comunidade de Passagem de Pedra), que com o corte, teria o início da obra sendo adiado mais uma vez. A primeira vez que se ouviu falar dessa obra foi na primeira gestão da prefeita Fafá Rosado. Na FICRO (Feira Industrial e Comercial da Região Oeste) de 2005, a então prefeita, ousou e colocou no estande da prefeitura uma maquete com o projeto de duplicação da Francisco Mota. A cidade inteira comemorou o projeto, que naquela época, estava prevista a duplicação apenas no trecho do Hotel Sabino Palace até o trevo do conjunto Vingt Rosado.
Com o corte no orçamento 2013 anunciado pelo Governo Federal, outro projeto que o Rio Grande do Norte e Mossoró deixa de receber em definitivo é o Parque Tecnológico do Rio Grande do Norte que pelo terceiro ano consecutivo foi colocado na LOA (Lei Orçamentária Anual) graças ao esforço do deputado Betinho Rosado. A emenda coordenada pelo deputado nunca foi empenhada por falta do projeto executivo do Parque Tecnológico do RN. A UFERSA, por ocasião da primeira vez que a emenda foi colocada no Orçamento da União, disponibilizou uma área de 60 ha localizada nas proximidades do CEDUC (Centro de Educação de Crianças Privadas de Liberdade). Além dessas duas obras, outras 16 correm o risco de não serem iniciadas, em função do corte no Orçamento 2013. É esperar e reivindicar uma atenção especial às emendas do nosso RN.
Fonte: http://www.josivanbarbosa.com.br/site/post/169
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