Em decisão divulgada no dia 22 de maio, Valdir Siqueira teve o mandato cassado por excesso de faltas injustificadas nas sessões ordinárias da Câmara de Vereadores.
O ex-vereador não compareceu às sessões da Câmara desde o dia 7 de novembro, dois dias após o crime. Foram um total de 14 faltas não justificadas no ano de 2023. A lei orgânica de Dona Emma prevê que após 1/3 de faltas injustificáveis, um vereador perde seu mandato.
Segundo a Polícia Civil, o ex-vereador é suspeito pelo assassinato de Luciano Mafassoli, de 47 anos, após discussões envolvendo questões políticas e uma aposta envolvendo o resultado das eleições de 2022. Siqueira teria apostado em uma vitória do presidente Lula (PT), enquanto Mafassoli teria apostado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Gilvane Hoepers (MDB), suplente de Siqueira, assumiu a cadeira na Câmara de Dona Emma durante sessão ordinária realizada nesta quinta-feira (29).
A defesa do ex-vereador afirmou ao UOL que ainda aguarda a intimação sobre a decisão de cassação para proceder com recursos.
Sobre o processo que responde na Justiça, disse aguardar o julgamento de habeas corpus para que Siqueira responda o processo em liberdade e que "durante todo o período em que o vereador está oculto da justiça, foram apresentadas justificativas sobre sua ausência nas sessões da Câmara de Vereadores"
O UOL entrou em contato com a Câmara de Vereadores e com o MDB de Santa Catarina, mas não houve retorno até a publicação. O espaço segue aberto para manifestações.
Fonte: UOL
Foto: Câmara de Dona Emma/Reprodução
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