Mas os lanches não foram comprados para alimentar apenas a equipe de segurança e assessores do presidente-candidato —que girava em torno de 20 pessoas nessas viagens.
A cada local visitado, o cartão de Bolsonaro pagou por centenas de kits-lanche destinados a militares e policiais escalados para dar apoio de segurança a motociatas, comícios, festas de peão e cultos religiosos.
A prática é questionada por especialistas de direito eleitoral e segurança pública ouvidos pelo UOL. Eles afirmam que não cabe ao presidente da República —nem ao candidato— fornecer alimentação a forças de segurança locais escaladas para trabalhar nesses eventos. Muito menos usar o cartão corporativo da presidência para isso.
Procurados pela reportagem, Bolsonaro e o PL não se manifestaram sobre as despesas.
Integrantes da campanha dele afirmam, contudo, que os gastos são legais, pois se referem à segurança presidencial em viagens.
Em outubro do ano passado, em plena campanha pela reeleição de Bolsonaro, o governo federal editou uma portaria que autoriza a solicitação de "alimentação, quando necessária, para os integrantes de apoio local". Mas com uma condição: "desde que os indicados não estejam recebendo diárias pelos órgãos ou entidades a que pertençam".
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Fonte: Camila Turtelli, Gabriela Vinhal, Eduardo Militão e Silvia Ribeiro/UOL
Foto: Adriano Vizoni/Folhapress
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