A senhora Andreza Ruana, entrou em contato cm diversos sites e blogs, para denunciar uma suposta prática de exclusão social, em educandário público na cidade de Juazeirinho. Ruana é irmã de Luis Henrique.
Abaixo, em negrito, na íntegra, veiculamos o teor do texto enviado pela família:
Matriculado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Severino Marinheiro, na cidade de Juazeirinho/PB, Luís Henrique foi vítima de exclusão social. Sua mãe, senhora Lucivane Jorge da Silva Oliveira, conhecida na cidade como "Vânia", recebeu uma mensagem via whatsapp, na última quarta-feira (01), a qual dizia que o mesmo estava impossibilitado de continuar na instituição.
"Precisamos que venha buscar Luís, pois está sem condições de permanecer na escola neste momento"
Ao chegar na escola, deparou-se com a situação em que Luís tinha feito suas necessidades fisiológicas e que a cuidadora recusou em prestar seu papel ao qual foi contratada.
Em episódio inédito e notavelmente por falta de conhecimento, na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9.394/1996), A Lei Brasileira de Inclusão impõe a oferta de profissional de apoio escolar. Conforme o artigo 3º, item XIII, esse profissional “é a pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência, atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas”.
Dessa forma, está resguardado ao estudante com deficiência o direito de ter profissional de apoio escolar oferecido pela escola. É importante destacar que a lei não estabelece quantidade de alunos por profissional. Por isso, devem ser verificadas as necessidades específicas de cada estudante.
O caso já foi denunciado a delegacia de Polícia Civil de Juazeirinho; Conselho Tutelar e Ministério Público.
Entramos em contato com a diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Severino Marinheiro, que afirmou necessitar falar antes com o advogado, o que, evidentemente, é compreensivo. Também tentamos contato via whatsapp, com a secretária de educação do município, que não visualizou nossas mensagens.
O RN POLÍTICA EM DIA deixa o espaço aberto para caso a diretoria do educandário ou a secretaria de educação do município entenda, manifestar-se.
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