Elas investem na carreira profissional e na formação acadêmica, mas sentem que seu sucesso assusta os homens.
A engenheira e servidora pública federal Roberta Mota, 40, “queria crescer profissionalmente” e o marido – hoje ex – achava o objetivo ruim. Após o divórcio, sua relação seguinte também terminou. Dessa vez. com o que chama de “proposta absurda”.
Conciliando as duas filhas fruto do primeiro casamento com posições de liderança, viagens para conferências nacionais e internacionais e um mestrado, Mota lembra que o então namorado queria que ela largasse o trabalho para viajar, cuidar dele, cozinhar e ter um filho. “Outro, mais recente, me colocava em um pedestal e ficava se inferiorizando”.
O sentimento, diz ela, é de que mulheres mais escolarizadas e em posição de poder têm mais dificuldades de encontrar parceiros. E sua análise é corroborada por especialistas.
“A impressão”, diz Roberta, “é que questões como cargo e boa escolaridade assustam os homens. E o cara tem que ser muito bem sucedido e seguro para se achar à altura”. “Eu acredito no amor, mas não tenho paciência para quem me rebaixe”.
Para Felipe Novaes, doutor em psicologia social e professor da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), esse fenômeno é recente no Brasil, embora não cause surpresa.
“Há um efeito natural das mulheres serem mais seletivas do que os homens, explicação válida também para o jogo de conquista que se dá em aplicativos de relacionamentos”, pontua.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI
Fonte: Carolina Daffara - Folha de São Paulo/Jornal Floripa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.