Desenvolvida em laboratórios clandestinos, a spice é uma maconha sintética também conhecida como K2, k4 ou k9, que foi proibida pelo PCC.
O Metrópoles apurou que, em outros pontos de venda controlados pelo PCC na cidade, a comercialização da spice é permitida, mas o consumo no local está vetado, tamanho o comprometimento da integridade física e mental causado pela droga.
As restrições impostas pela facção criminosa ao consumo da maconha sintética se devem ao receio dos efeitos nocivos aos usuários atrair a atenção de serviços de socorro médico e da polícia, o que atrapalharia o tráfico de entorpecentes no local. A droga debilita os usuários física e psicologicamente, causando, em alguns deles, o chamado “efeito zumbi” (veja abaixo).
O médico psiquiatra Wilson Lessa Júnior afirmou à reportagem que o princípio ativo da droga sintética age nos receptores cerebrais de forma “total e forte”. Já o tetrahidrocanabinol (THC), da maconha natural, estimula os receptores de forma “parcial e fraca”.
“Os efeitos dela [maconha sintética] chegam a ser cem vezes mais potentes do que os da natural. O canabinoide sintético faz uma estimulação de forma muito potente, e acabam acontecendo alguns efeitos colaterais como hipersonolência, vômito. Quando você junta essas duas coisas, um dos grandes riscos é se engasgar e sufocar com o vômito. Além disso, aumenta o risco de psicose e confusão mental”, diz Lessa Júnior, que também é professor do curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e membro da Associação Médica Brasileira de Endocanabinologia.
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Fonte: Alfredo Henrique/Metrópoles
Foto: Reprodução
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