Incêndio deixou cinco mortes - quatro crianças e uma cuidadora.
A tia da pequena, Carla Albuquerque, disse à TV Jornal que a causa da morte foi uma insuficiência respiratória seguida de morte cerebral.
"Recebi a notícia agora de que as 9h da manhã ela tinha falecido. Ela estava com morte encefálica, ontem à noite teve uma parada e, no decorrer do tempo, teve uma hemorragia pulmonar", explicou.
"O coração está partido, tanto o meu, quanto o das minhas irmãs. O que os médicos podiam fazer, fizeram. Hoje, ela é um anjinho", desabafou.
Quando o fogo se alastrou pela casa, na madrugada da sexta-feira, havia 15 crianças e duas cuidadoras no imóvel. Cinco pessoas não resistiram e morreram - quatro crianças e a cuidadora Margareth José da Silva, de 62 anos.
A outra cuidadora estava internada no Hospital Brites de Albuquerque, em Tabajara, Olinda, mas recebeu alta na noite dessa segunda-feira (17). Nesta terça-feira (18), permanecem internadas nove crianças.
Cinco delas estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR. Dessas, três apresentaram boa evolução clínica e já respiram espontaneamente.
No Hospital Maria Lucinda, nas Graças, Zona Norte do Recife, as duas crianças que estavam internadas na unidade receberam alta da UTI Pediátrica e permanecem recebendo assistência médica em enfermaria.
No Hospital Brites de Albuquerque, em Tabajara, Olinda, duas crianças permanecem na UTI Pediátrica, com quadros de saúde estáveis, apresentando boa evolução e seguem sob os cuidados da equipe multidisciplinar.
Fonte: Katarina Moraes/JC On Line
Foto: Sidney Lucena/JC Imagem
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