Carla Zambelli foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta quarta (2), enquanto Walter Delgatti foi preso em São Paulo.
Em entrevista, Zambelli contou ter ajudado Delgatti financeiramente em duas situações. Na primeira, pagou uma viagem a Brasília, ocasião em que o hacker se reuniu com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para oferecer serviços ao partido, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Já em novembro de 2022, ela contou ter pago R$ 3 mil ao hacker para que ele realizasse serviços em seu site. O contrato, no entanto, não foi cumprido. Zambelli disse que não pediu ressarcimento porque o hacker passava por "momentos difíceis".
Zambelli foi alvo da PF, por supostamente, contratar Delgatti para fraudar as urnas eletrônicas e inserir no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em janeiro deste ano, um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Também teriam sido inseridos no sistema 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos.
Já Delgatti ficou conhecido por ter invadido telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava Jato, em episódio que ficou conhecido como "Vaza Jato" após mensagens trocadas pelos integrantes da força-tarefa por meio do Telegram serem publicadas pelo site "The Intercept".
Fonte: O Tempo
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