Advogado da deputada declarou que ainda não teve acesso ao inquérito.
Na investigação, a Polícia Federal apura se Zambelli estava envolvida na invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para inserir documentos falsos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
“Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes”, diz a nota da PF.
A defesa da deputada revelou ao iG que ela recebeu a PF com "muita surpresa" nesta manhã e que os advogados ainda não tiveram acesso ao inquérito. Portanto, as próximas ações de Zambelli seguem indefinidas.
Em coletiva de imprensa, a parlamentar afirmou que os agentes chegaram às 6h da manhã na residência onde mora.
"No primeiro momento em que eu soube que estaria envolvida em atos ilícitos, meu advogado protocolou na Polícia Federal uma petição dizendo que eu estaria inteiramente à disposição da PF e do Judiciário para prestar qualquer tipo de esclarecimento", afirmou. "Então foi com muita surpresa que eu recebi hoje a Polícia Federal na minha casa às 6h da manhã, com meu filho e minha mãe dormindo."
Segundo Zambelli, o passaporte, dois celulares e um HD externo com "coisas da vida do Legislativo" dos últimos quatro anos foram apreendidos.
A defesa diz ainda que "a deputada não praticou qualquer ilicitude e confia que ao final das investigações sua inocência ficará comprovada".
Fonte: Leticia Martins e Leticia Moreira/iG Último Segundo
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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