"Quem paga o apto são os municípios e estados", afirma Dr. Bernardo.
Segundo Dr. Bernardo, cai inicialmente em defesa do reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que faz aproximadamente 30 anos, não tem alteração em seus valores.
Dr. Bernardo frisou que o não reajuste durante todo este tempo, faz com que municípios e estados sofram as consequências, com gastos que deveriam ser arcado pela união e não pelas unidades federativas e municípios brasileiros, que deixam de investir em outras melhorias para suas populações, para manter os serviços necessários para atender os brasileiros. E muitas e muitas vezes, ainda não é suficiente, mesmo com o endividamento destes.
O deputado ainda mencionou que vários hospitais municipais, estaduais e até federais, estão passando por uma crise seríssima, para suprir o que é possível, a necessidade da população e que é fundamental que haja o reajuste da tabela do SUS, visando salvar estes estabelecimentos e propiciar o reconhecimento aos profissionais de saúde e um leque maior de variedades no atendimento à população.
Dirigindo-se a problemática na saúde da região oeste potiguar, Dr. Bernardo ressaltou o fechamento das APAMI's de Apodi; Campo Grande; Caraúbas; Governador Dix-Sept Rosado; Martins; Patu; Umarizal e muitas outras unidades que deveriam está servindo a população potiguar e desafogando unidades maiores.
Dr. Bernardo deu um exemplo claro da defasagem por qual passa os pagamentos do SUS.
Uma cesariana onde trabalham quatro médicos, o SUS paga R$ 155,05 que deve ser dividido entre os quatro profissionais. Um cirurgião obstetra; cirurgião auxiliar; anestesiologista e pediatra. E quem arca com a despesa muito maior é exatamente o município.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.