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terça-feira, 27 de junho de 2023

LUÍZA FRISCHEISEN É A MAIS COTADA EM LISTA TRÍPLICE PARA A PGR

Associação Nacional dos Procuradores da República votou nesta quarta (21/6) a lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A subprocurada-geral da República Luiza Frischeisen foi a mais votada na lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República (PGR), em eleição realizada nesta quarta (21/6) pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Frischeisen recebeu 526 votos. Segundo colocado, o subprocurador-geral da República Mario Bonsaglia recebeu 465 votos e, em terceiro lugar, o subprocurador-geral da República José Adonis, obteve 407 votos.

Luiza Frischeisen foi também a mais votada da última lista, elaborada em 2021. Ela foi a primeira mulher a liderar a lista.

O nome de Adonis é inédito na disputa. Ele foi coordenador do grupo de trabalho da Operação Lava Jato na PGR. Ele pediu para deixar o cargo em 2020 após desentendimentos com o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Agora, a ANPR encaminhará os nomes ao presidente da República, com a indicação dos respectivos currículos. O presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, solicitou audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda não há data prevista. Segundo o colunista do Metrópoles Guilherme Amado, o petista não decidiu sequer se vai receber a relação.

“Continuaremos a manter o diálogo e a busca por um modelo de escolha que fortaleça o papel do Procurador-Geral da República na construção da democracia, com sua autonomia e independência ”, destacou Cazetta.

Negativa de Lula

Com a negativa do presidente Lula em seguir a lista tríplice dos procuradores para a escolha do próximo procurador-geral da República (PGR), apenas três nomes se inscreveram neste processo.

O mandato do atual PGR, Augusto Aras, se encerra em setembro. Durante seus dois mandatos à frente do MPF, Aras foi criticado por suposto alinhamento ao Planalto e leniência em relação a investigações contra o ex-presidente Bolsonaro.

Em entrevista concedida em maio ao Metrópoles, o presidente da associação dos procuradores afirmou que a relação não é “um ato de confrontação” ao presidente da República.

Fonte: Flávia Said/Metrópoles

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