Ele acompanhou o voto da relatora, ministra Rosa Weber, contra a manutenção de normas instituídas por decreto de 2019 sobre armas de uso restrito, mas apresentou “ressalvas de entendimento pessoal” e argumentou que é a favor do uso de arma para autodefesa.
“EUA e Brasil têm enfrentado de forma semelhante, sob certos ângulos, muitos problemas a envolverem o maior ou o menor controle sobre armas e sua relação com o aumento ou não da criminalidade”, afirmou Nunes Marques.
Ao defender que as pessoas podem adquirir arma para se proteger, ele mencionou o surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e das cortes Interamericana e Europeia de Direitos Humanos, após a Segunda Guerra Mundial. O ministro sustentou que a Alemanha, sob governo de Hitler, “aos poucos foi restringindo a possibilidade de os cidadãos alemães possuírem armas de fogo”.
“Em 1938, Hitler assinou uma nova Lei de Controle de Armas que beneficiou os membros do Partido Nazista, negando a posse de armas de fogo aos eternos ‘inimigos do Estado'”.
Trata-se do mesmo erro que recentemente fez o jornalista Reinaldo Azevedo chamá-lo de “ignorante”.A legislação mencionada é datada de 1919, da República de Weimar.
Fonte: Beatriz Castro/Diário do Centro Mundo
Foto: Carlos Moura
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