Segundo o futuro ministro, o objetivo é montar uma estrutura similar ao segundo mandato de Lula (2007-2010).
Segundo Costa, o objetivo é montar uma estrutura similar ao segundo mandato de Lula (2007-2010), quando também havia 37 pastas. No governo atual, de presidente Jair Bolsonaro, existem 23 ministérios.
"A ideia central é repetir o que a gente está chamando o Lula 2, que seria a estrutura do segundo governo de Lula, que encerrou em 2010. Então, o esqueleto central é esse", afirmou em entrevista após o encontro com o presidente eleito.
Uma das principais mudanças é a divisão do atual Ministério da Economia. A desintegração foi separada em quatro: Fazenda, Indústria e Comércio Exterior, Planejamento e Gestão.
Além disso, outra desmembração deve ocorrer no Ministério da Infraestrutura, que será divido entre Transportes e Portos, de acordo com o futuro chefe da Casa Civil.
“Quero reafirmar que um pedido do presidente [Lula] foi, ao desmembrar os ministérios, não haver ampliação de cargos, ou seja, o custo e o volume de gastos se manterem independente da quantidade de ministérios", afirmou Costa.
A reunião ocorreu no hotel em que Lula está hospedado em Brasília. Estiveram presentes também a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Aloizio Mercadante, indicado para ser presidente do BNDES.
Todos os ministérios e os respectivos chefes ainda não foram divulgados, mas Rui Costa informou que algumas pastas serão criadas ou recriadas, como Gestão, Transportes, Cidades, Esportes, Pesca e Povos Originários.
Até este sábado (17), Lula já anunciou seis ministros: Rui Costa, Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Margareth Menezes (Cultura).
Fonte: iG Último Segundo
Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
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