Ação da Polícia Federal ocorre no Distrito Federal e em mais sete estados.
As medidas fazem parte de uma operação maior deflagrada na manhã desta quinta-feira (29), com mais de 30 mandados a serem cumpridos, contando prisões e buscas e apreensões. Ela foi nomeada como "Fuso a menos" e ocorre no DF e em mais sete estados: Pará, Tocantins, Ceará, Rio, São Paulo, Rondônia e Mato Grosso. A Polícia Civil do DF também participa da operação.
A presa em Brasília é identificada como Klio Hirano. Nas redes sociais, ela tem diversas postagens publicadas em acampamento em frente ao QG do Exército, onde manifestantes pedem uma intervenção das Forças Armadas para evitar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ela ainda fez um vídeo em frente à sede da Polícia Federal no dia do vandalismo no DF. Na gravação, ela pede que "defensores da pátria" sigam ao local.
—É hoje que a gente vai ter a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que a gente está tando procurando — diz.
Os ataques à sede da PF e a veículos estacionados nas ruas do entorno do prédio ocorreram naquela noite do dia 12 de dezembro após a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante.
O vandalismo é parte da escalada de atos com discurso golpista patrocinados por apoiadores do ainda presidente da República.
O indígena foi preso após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou sua participação no atos antidemocráticos na capital federal.
Os atos antidemocráticos que pedem um golpe militar e escalam em casos de violência pelo país têm sido atiçados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) desde a sua derrota para Lula no segundo turno das eleições.
A escalada da violência nesses atos liderados por bolsonaristas fez desmoronar o discurso público do presidente e de seus aliados, que destacavam as manifestações como ordeiras e pacíficas e buscavam associar protestos violentos a grupos de esquerda.
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Fonte: Folhapress/NSC Total
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
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