Lei criada em 1910 pode ser solução para impasse na entrega da faixa a Lula, já que Jair Bolsonaro recusa-se a fazê-lo.
Com Jair Bolsonaro se recusando a admitir expressamente a derrota nas urnas e de malas prontas para uma viagem com passagem só de ida para os Estados Unidos, a equipe de Lula trabalha para encontrar uma solução para a entrega da faixa presidencial em 1º de janeiro.O gesto simbólico não será feito por Bolsonaro e nem pelo seu vice, Hamilton Mourão, que tratou o gesto simbólico como um “pepino” que só cabe a presidentes eleitos.
Uma lei criada em 1910 pelo marechal Hermes da Fonseca, que criou a faixa presidencial, pode ser uma solução para o impasse.
A lei diz que o presidente eleito pode receber a faixa presidencial dos presidentes do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal.
Segundo informações de O Globo, assessores do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já sugerem que ele tome a frente e se pronuncie sobre a passagem de faixa, já que a presidente do STF, ministra Rosa Weber, é “avessa a holofotes” e provavelmente não vai querer assumir a função.
Pacheco já será obrigado, por lei, a abrir a sessão solene de posse e entregar a Lula e ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o termo de posse para que assinem.
Outras alternativas
A equipe de Lula ainda tem outras três cartas na manga para resolver a questão da faixa presidencial.
A primeira é que o presidente da Câmara, Arthur Lira, faça o gesto simbólico de entrega da faixa.
A segunda alternativa em discussão seria reunir um grupo de pessoas representando diversos segmentos da população e setores da sociedade civil, para entregar a faixa a Lula.
Em último caso, um cerimonialista poderia cumprir a missão.
Fonte: Jornal GGN
Foto: Divulgação/Presidência da República
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