Tudo seco e ele verde.
Quando o redor já esturricado,
Lá está a vida vestida de cor
Um verde que parece milagre.
Profundo. Fixe. Um quase lodo.
A presentear sombra de telhado
Que não concede uma réstia…
Tal salão fresco vizinho do Inferno do sertão que resfolega
Nas aforas, com suor peguento
Se tudo ali é escasso, no limite
-Aula de rigorosa economia-
O amarelo que lhe sai da folhagem
É de um fruto sequer mata-fome
Pois de polpa pouca, sem-graça, juá.
Por Napoleão Veras
Foto: Sítio Liege - Alexandria
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.