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quarta-feira, 14 de abril de 2021

COM MORTALIDADE EM ALTA NA PANDEMIA, OITO ESTADOS INICIAM ABRIL COM REDUÇÃO POPULACIONAL

Em março de 2021 foram 13 nascimentos para cada 10 óbitos no país. Um ano atrás, quando a pandemia mal tinha chegado, essa taxa foi de 22 para 10.

A taxa de crescimento populacional do Brasil está caindo não só pela explosão de mortalidade da pandemia, mas porque a natalidade no país está diminuindo. Demógrafos já começam a ver um efeito de um baby bust, o contrário do baby boom.

Em março de 2021 foram 13 nascimentos para cada 10 óbitos no país. Um ano atrás, quando a pandemia mal tinha chegado, essa taxa foi de 22 para 10. Nos primeiros 12 dias de abril, pela primeira vez, oito estados estão registrando menos nascimentos do que mortes, apesar de os dados não estarem consolidados. O levantamento foi feito com base em dados de cartórios da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais).

O Rio foi o estado que mais sofreu esse efeito ao longo da pandemia. Teve redução de população, em vez de aumento, em 3 meses (maio e dezembro de 2020 e janeiro de 2021), e caminha para que isso ocorra uma quarta vez.

Segundo demógrafos, a diferença entre nascimentos e mortes se acentuou agora porque foi quando o pico da primeira onda da pandemia completou nove meses, tempo de uma gestação. Com muitos casais adiando o plano de ter filhos, o efeito se sente agora.

— Muita gente que podia adiar a gravidez optou por isso, para evitar ter parto no meio de uma pandemia, com hospitais colapsando — diz o demógrafo José Eustáquio Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE.

— E diminuiu também o número de casamentos, porque com a quarentena é muito difícil sair em lua de mel e dar festa. E até o número de separações aumentou, com mais conflitos dos casais que não aguentam ficar em casa — afirma.

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Fonte: Rafael Garcia/O Globo

Foto: Silvio Avil/Hospital de Clínicas

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