Crivella e seu assessor especial Marcos Luciano foram condenados por abuso de poder político e conduta vedada.
A decisão é da juíza da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, Márcia Santos Capanema de Souza.
O emprego de assessores para benefício da imagem pública de Crivella, que tentava a reeleição, ocorreu durante a pandemia de covid-19.
A juíza entendeu que os assessores da prefeitura foram empregados para beneficiar diretamente a campanha de Crivella, o que prejudicou o equilíbrio da disputa eleitoral.
"A nomeação e emprego de servidores públicos na porta de hospitais para interromper reportagens críticas à gestão da saúde no município do Rio de Janeiro durante a pandemia com a finalidade eleitoreira é conduta que teve aptidão suficiente para afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos no pleito de 2020"
Trecho da sentença de Márcia Santos Capanema de Souza, juíza da 23ª Zona Eleitoral
Além da perda do mandato, Crivella fica inelegível até 2028. Ele e Marcos Luciano também foram multados em R$ 433.290,00.
Crivella ainda pode recorrer da decisão.
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Fonte: Igor Mello/UOL
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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