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sábado, 31 de agosto de 2019

WEINTRAUB ESCREVE "SUSPENÇÃO" E "PARALIZAÇÃO" AO PEDIR RECURSOS A PAULO GUEDES.

Ministro da Educação comete erros de português em ofício ao titular da Economia.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub , enviou um documento com erros de português ao ministro da Economia, Paulo Guedes , pedindo mais recursos para sua pasta. No texto, Weintraub explica que as verbas previstas para a Educação em 2020 são insuficientes e alerta para o risco de "paralização". O ministro também cita "suspenção" de pagamentos. A grafia correta das palavras é paralisação e suspensão.
Weintraub afirma no documento, de oito páginas, que o orçamento previsto, de R$ 16,2 bilhões, é menor do que o necessário para a manutenção das atividades da pasta, e pede um acréscimo de R$ 9,8 bilhões. O ministro explica que, sem esse aumento, "38% das despesas discricionárias essenciais às políticas educacionais do país ficariam sem cobertura orçamentária no próximo exercício."
No ofício, o ministério detalha quais atividades podem ser paralisadas, caso não haja aumento de verbas previstas. Entre elas estão obras da Educação Básica, Programas de Bolsa-Permanência e Bolsa Prouni, Custeio das Universidades e Institutos e Concessão de Bolsas de Estudos no Ensino Superior.
O Programa Nacional das Escolas de Gestão Cívico-Militar, uma bandeira do governo Bolsonaro, também estaria em risco com o atual orçamento previsto, de acordo com o ministro da Educação.
A informação foi divulgada inicialmente pelo "Estadão" e a reportagem obteve depois o documento. Procurado, o ministério da Educação não respondeu até a publicação desta matéria.

Fonte: Victor Farias/O Globo
Foto: Jorge William/Agência O Globo

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