125ª - Corpo encontrado sem cabeça no Dom Jaime pode ser do homicida Paraibano foragido do Ceduc em Mossoró.
O corpo de um homem, ainda sem identificação, foi encontrado na manhã de hoje, 27 de agosto dentro de um matagal na Rua Professor Anderson de Araújo, próximo ao conjunto Inferno Colorido no bairro Dom Jaime Câmara em Mossoró.
O corpo que pode ser de um jovem que fugiu ontem do Ceduc em Mossoró, estava com as mãos amarradas para trás, sem a cabeça e apresentava muitos cortes provocados por facas ou facão. No local também foi possível ver cartuchos deflagradas de dois tipos de espingarda.
Os sinais e tatuagens presentes no corpo da vitima são semelhantes as do jovem “Paulo Cesar Targino Junior”, acusado na morte de uma mulher em Catolé do Rocha no estado da Paraíba, que se encontrava cumprindo sanções da Justiça no Ceduc em Mossoró e teria fugido na tarde de ontem, 26.
Segundo informações, populares ligaram para a Central de Operações da Policia Militar na noite de ontem, informando sobre disparos de armas de fogo na região. As guarnições do 12º Batalhão foram ao local, mas devido a escuridão e o difícil acesso, a localização do corpo só foi possível na manhã de hoje..
Segundo a Delegada de Homicídios de Mossoró Drª Liana Aragão, o crucifixo, um tribal e o nome de uma mulher tatuadas no corpo, são iguais as tatuagens presentes no corpo de Paulo Cesar. A Delegada ainda aguarda outras informações do Itep e do Sistema prisional, para identificar oficialmente a vitima.
Se for confirmada identificação, “Paulo Cesar Targino Junior” estava preso desde o mês de junho do ano passado, acusado na morte da namorada de 14 anos na cidade de Patu. Nalanda Almeida Cardoso foi morta com um tiro na cabeça. Na época, a polícia chegou a cogitar a possibilidade de ter sido um tiro acidental, mas após as investigações, essa versão foi desmentida. Na época “Paulo Cesar Targino Junior” foi detido pelo Grupo Tático Especial de Catolé do Rocha. Ele estava sentado na calçada de um bar e não reagiu a prisão. Na delegacia, ele confessou ter matado a adolescente.
Lamentavel
Mesmo com toda imprensa de Mossoró e do estado presente no local de mais um crime bárbaro, em buscas de informações oficiais, sobre as armas utilizadas para matar e decepar a cabeça da vitima, não foi possível. O responsável pela pericia criminal não dá entrevista e se nega a prestar qualquer tipo de esclarecimento sobre o local do crime, transferindo para a equipe de Medicina Legal, que também não fala com a imprensa.
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