A maioria dos membros do Conselho Nacional do Ministério Público rejeitou a abertura de um processo disciplinar contra Deltan Dallagnol, por ter compartilhado uma notícia sobre suspeita de que Kátia Abreu teria recebido R$ 500 mil de caixa 2 da Odebrecht.
A investigação sobre a senadora foi arquivada no STF.
Na sessão de hoje, oito dos 14 conselheiros votaram por manter arquivada a reclamação disciplinar — Raquel Dodge também votou pelo arquivamento.
A maioria entendeu que, no post publicado nas redes, Deltan não emitiu qualquer opinião. Além disso, não violou o sigilo do inquérito, pois sequer atuou na investigação sobre a senadora.
Última a votar, Raquel Dodge disse que o próprio Supremo, posteriormente, retirou o sigilo da investigação ao arquivar o inquérito.
“É uma vergonha para o CNMP que ele se preste a papel tão ridículo”
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos) pediu há pouco a palavra no plenário para criticar a postura de Luiz Fernando Bandeira de Mello no CNMP como relator dos processos contra Deltan Dallagnol.
“É uma vergonha para o CNMP que ele se preste a papel tão ridículo, tão óbvio, que qualquer criança percebe as manobras que estão sendo feitas no julgamento político por um representante do Senado lá dentro que, na verdade, é representante de algumas pessoas específicas aqui dentro e não do Senado como um todo. A mim ele não representa, assim como tenho certeza que não representa ao senhor [Davi Alcolumbre].”
E acrescentou:
“Isso de atropelar o rito do julgamento –e tanto atropelá-lo que a Justiça fez com que voltassem atrás por óbvio que estava a parcialidade desse julgamento político–, como se isso não se bastasse, como se todos os antecedentes dele não bastassem para que ele fosse declarado suspeito, que tivesse o mínimo de dignidade e se declarasse suspeito nesse processo, não satisfeito com tudo isso, ainda tiraram da gaveta, de uma hora para outra, um processo que não estava na pauta e estão julgando. E o relator é o mesmo, foi sorteado duas vezes. Que coincidência, que roleta mais viciada.”
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos) pediu há pouco a palavra no plenário para criticar a postura de Luiz Fernando Bandeira de Mello no CNMP como relator dos processos contra Deltan Dallagnol.
“É uma vergonha para o CNMP que ele se preste a papel tão ridículo, tão óbvio, que qualquer criança percebe as manobras que estão sendo feitas no julgamento político por um representante do Senado lá dentro que, na verdade, é representante de algumas pessoas específicas aqui dentro e não do Senado como um todo. A mim ele não representa, assim como tenho certeza que não representa ao senhor [Davi Alcolumbre].”
E acrescentou:
“Isso de atropelar o rito do julgamento –e tanto atropelá-lo que a Justiça fez com que voltassem atrás por óbvio que estava a parcialidade desse julgamento político–, como se isso não se bastasse, como se todos os antecedentes dele não bastassem para que ele fosse declarado suspeito, que tivesse o mínimo de dignidade e se declarasse suspeito nesse processo, não satisfeito com tudo isso, ainda tiraram da gaveta, de uma hora para outra, um processo que não estava na pauta e estão julgando. E o relator é o mesmo, foi sorteado duas vezes. Que coincidência, que roleta mais viciada.”
Fonte: O Antagonista
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.