Anteontem, ao mandar soltar Eike Batista, a desembargadora Simone Schreiber, do TRF-2, não só revogou uma decisão de Marcelo Bretas. Fez mais.
Escreveu em sua sentença que a prisão de Eike violava a Constituição. E fez questão de citar o libertador-geral da República Gilmar Mendes para balizar seus argumentos.
Não é a primeira vez que Simone, na condição de plantonista do TRF-2, bate de frente com uma decisão de Bretas.
Em março, também num plantão, como agora, Simone mandou soltar dois presos na mesma operação que prendeu Michel Temer com o mesmo argumento e violação da Constituição.
Foi também de Simone Schreiber um dos dois votos do habeas corpus que libertou o ex-presidente da Eletronuclear Othon Silva. Ele, da mesma forma, estava preso por determinação de Bretas.
Fonte: Lauro Jardim/O Globo
Foto: Márcia Foletto
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