Daniel Quintino saiu de Salgueiro, interior de Pernambuco, na sexta à noite, e chegou a Belém na manhã deste domingo, local de jogo de ida das quartas da Série C contra o Paysandu.
Até onde o amor por um time pode levar? O alvirrubro Daniel Quintino é capaz de responder a essa pergunta com dados objetivos e informações precisas: torcedor do Náutico, ele percorreu mais de 1500 km, atravessou quatro estados e levou cerca de 36h para sair de Salgueiro, no sertão de Pernambuco, para Belém, onde o Timbu começa, neste domingo, a decidir vaga na Série B contra o Paysandu. Com a dificuldade complementar de que toda a maratona foi percorrida de ônibus.
- Sempre fui louco pelo Náutico. Já fui a Natal, João Pessoa, Maceió, Ceará... Desde que o time garantiu a classificação eu já estava de olho nos possíveis destinos (Rio Grande do Sul, Volta Redonda ou Belém).
Daniel diz que Belém era a melhor das opções.
"Quando definiu que era Belém, me empolguei de vez, porque o Mangueirão lotado deve ser lindo, e o Papão é um time grande, que, assim como o Timba, não merece estar na Série C."
Entusiasmar-se, claro, é a parte mais fácil do processo. E ela é seguida necessariamente pelo aspecto racional de planejamento da viagem: custos, logística, organização.
Daniel foi para a ponta do lápis. Ou melhor: para o software de planilhas do computador.
- Financeiramente, a única possibilidade seria ir de ônibus.
O avião leva um passageiro do Recife para Belém em menos de três horas. Já o ônibus não faz o percurso completo em menos de um dia inteiro - sem considerar paradas. Daniel não se deixou tomar pelo desânimo. Encarou a odisseia de sair do sertão pernambucano para a região norte.
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Fonte: Rômulo Alcoforado/Globo Esporte
Foto: Rômulo Alcoforado
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