"Eu o vejo como um líder para a América do Sul", completou.
Questionado se não achava o presidente agressivo, como os críticos têm dito, ele logo respondeu: "Se ele não fosse agressivo, como ele mudaria as coisas?".
O ex-prefeito disse que conversou com Bolsonaro sobre sua história, sobre como ele quase morreu, e acredita que ele é um homem com forte crença em seu país e muito sincero. "Se você é fraco e calmo, as coisas vão falhar ainda mais", acrescentou.
Para ele, isso é o que tem acontecido com países que aderiram à ideologia de esquerda - socialismo e comunismo só têm levado países a situação de pobreza, como aconteceu com Cuba e Venezuela.
Giuliani também disse que se impressionou muito com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro: "Eu o conheço há algum tempo, é um homem muito brilhante, que tem a distinção de um policial".
Nesse momento, ele comentou que, quando esteve no Brasil, ficou muito comovido com histórias de policiais que tinham que morrer ou ir para a cadeia por defenderem suas vidas.
Advogado pessoal de Trump, Giuliani contou ainda que, quando esteve no país para as Olimpíadas, viu, pela primeira vez, a população se manifestar contra a corrupção. Nesse momento, acreditou que o problema finalmente ia se resolver com Bolsonaro: "Ele é a melhor pessoa para isso".
Em conversa com jornalistas, Giuliani também teceu elogios a Trump, ao fato de ter tirado milhões de americanos da pobreza, e disse que as tentativas recentes de lançar seu impeachment são um "jogo político sujo". Tão sujo, segundo ele, quanto o golpe que seu rival político, Joe Biden, teria aplicado na Ucrânia.
"A família Biden roubou milhões da Ucrânia. E tirou mais de 1 bilhão de dólares da China", acusou. "Será que ele ficará de fora da corrida eleitoral por isso?" Giuliani acha que haverá um "ponto de virada", pois Biden cometeu um crime grave e foi flagrado.
Fonte: Tatiana Pronin
Foto: Reprodução/Twitter
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