Apesar de faltar 397 dias para o pleito de 2020, é um índice que tem grande significância, diante do quadro que instalou-se no município, de fevereiro passado para os dias atuais.
O racha na aliança governista, trouxe um novo cenário para a política rafaelense. A saída do presidente da câmara de vereador, Jório César das hostes situacionista, trará independência total ao parlamentar. Em contrapartida, lhe proporcionou uma certa perda de votos na ala governamental. Afinal, o rompimento foi com o gestor, que detém o poder dos cargos públicos.
Diante do panorama, Jório César tem três vertentes para seguir: criar uma terceira via, aliar-se a oposição ou, diante de um diálogo pacificador, voltar a base do prefeito Bruno Anastácio.
A última, é quase que impossível, pelo modo como todo o "doloroso" rompimento deu-se. A primeira, seria o fortalecimento da oposição e a segunda, um verdadeiro baque nas fileiras "brunistas".
Cabe ao chefe do executivo dar um xeque-mate no titular da cadeira central rafaelense, unindo-se com o grupo de oposição ou acomodar-se e esperar 2024.
Contudo, ocorrendo este último fato, onde ficaria o bloco comandado por Antônio Filho, que por pouco não fez de sua filha, Murccia Carneiro, prefeita em 2016? Uniriam-se em torno de uma única oposição ou seria o "green card" para que Antônio Filho caminhasse para uma união com o prefeito Bruno Anastácio? São questões que precisam ser muito bem analisadas pelo "cacique" de momento da antiga "Varzinha".
Afinal, na política tudo é possível... É o único segmento onde água e óleo se unem.
E essa celeuma que criou-se na política de Rafael Fernandes, mostra em números, que a população, atenta, espera o desenrolar dos lances, no tabuleiro da política de Rafael Fernandes. Em pesquisa realizada no município, 13,09% entende que poderia mudar a intenção de votos, até 04 de outubro de 2020. 59,52% já estariam definidos em quem votará no próximo pleito eleitoral e 27,38% não saberiam responder esta questão, hoje.
É bom lembrar, que na última eleição municipal, a diferença entre os dois principais postulantes foi de 3,23%, o que à época equivaleu a 125 votos. E ainda teve um terceiro nome que obteve 10,55% da votação validada. O que poderia ter modificado o resultado, caso a disputa fosse somente entre Bruno Anastácio X Murccia Carneiro.
É esperar. E articular-se. Os dados foram lançados.
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