Nome não faz parte da lista tríplice enviada ao presidente pela Associação Nacional dos Procuradores. Para assumir, Aras terá de ser aprovado em votação no plenário do Senado.
O subprocurador-geral da República Augusto Aras foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o cargo de procurador-geral da República (PGR).
A informação foi dada pelo próprio presidente nesta quinta-feira (5), em um evento no Ministério da Agricultura.
"Já estou apanhando da mídia. Esse é um bom sinal, sinal que a indicação nossa é boa. Acabei de indicar o senhor Augusto Aras para chefiar o Ministério Público Federal", anunciou Bolsonaro durante a cerimônia de inauguração do Observatório da Agropecuária..
Segundo o presidente, Aras terá "respeito" ao produtor rural, a fim de casar "preservação" e o trabalho no campo. "Uma das coisas conversadas com ele, já era sua prática também, é na questão ambiental. O respeito ao produtor rural e também o casamento da preservação do meio ambiente com o produtor", declarou Bolsonaro.
O mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, termina no próximo dia 17. Até lá, se o nome de Aras ainda não tiver sido aprovado pelo Senado, assumirá temporariamente o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, o subprocurador Alcides Martins. Nessa hipótese, Martins fica no "mandato-tampão" até a posse de Augusto Aras.
Mais cedo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a tramitação da indicação do PGR no Senado "não vai ser com toda essa celeridade".
Ele disse que, como o mandato de Dodge termina no próximo dia 17, o Senado teria somente 12 dias para analisar o nome do indicado por Bolsonaro. "Até para isso, tem o procurador substituto, o vice-procurador, para ocupar esse espaço", disse Alcolumbre.
O indicado pelo presidente da República tem de passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por votação no plenário do Senado.
Após o anúncio de Bolsonaro, a assessoria do Planalto divulgou a mensagem ao Senado que oficializa a indicação de Aras.
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Fonte: Ana Krüger, Guilherme Mazui e Mariana Oliveira, G1 e TV Globo
Foto: Roberto Jayme/TSE
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