De longe, estranhei, mas insisti em não entender como um sinal.
Sabendo que o amigo Nelson Rodrigues encontra-se internado, vitimado pelo covid, confesso que tive receio de que o pior ocorresse.
Resolvi consultar duas conhecidas que estavam nas proximidades. E para meu desgosto, a verdade teria que ser assimilada.
Este vírus maldito havia ceifado a vida de mais um alexandriense. Homem sério, calado, mas que para quem o conhecia e gozava de sua amizade, muitas histórias foram narradas por um dos "ministros" da Bodega de Galego Saldanha.
Fiel amigo, firme amizade entre Galego e Nelson, não havia um único dia que ele não lá estivesse. Quando não sendo o "funcionário" da escolha do arroz, era o amigo com que se trocava figurinha do cotidiano alexandriense.
Ontem, passando no comércio em tela, ouvi que a situação merecia cuidados maiores. Mas todos tinham certeza da pronta melhora do amigo. E daqui a uns dias, Nelson Rodrigues voltaria a "bater ponto".
Ao ter a comprovação da morte do homônimo escritor, jornalista, romancista, teatrólogo pernambucano, a angústia chegou e alojou-se nos corações daqueles que o tinham em grande consideração e respeito.
Vá com DEUS, Nelson Rodrigues. Vá com DEUS.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.