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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CORONEL JOÃO PESSOA: QUAL FOI O CRIME?

Um comentário veiculado por um morador da cidade de Coronel João Pessoa, que ocupa o cargo de chefe de patrimônio na prefeitura daquele município, ganhou notoriedade que deve culminar em algo muito mais sério. Inclusive tendo a intervenção do Ministério Público Estadual e Federal. Ou, quem sabe, na esfera judicial, caso não haja provas.
Eliano Nogueira, pré-candidato a prefeito daquela cidade, publicou um vídeo sobre a falta de utilização pela população, de maquinário da prefeitura de Coronel João Pessoa, para a construção de açudes e barreiros. Eliano notificava que seria necessário o governo municipal apoiar de forma mais ampla, a agricultura do município. Afinal, existe máquinas e implementos para tanto.
Um cidadão, de nome Lellimar Nunes, ao comentar o vídeo, fez duríssimas acusações ao suposto fato do empresário Eliano Nogueira ter solicitado a uma prefeitura, as máquinas para construir em sua propriedade, um açude. Ainda na postagem, Lellismar Nunes deixar entender que houve a ação delituosa, com a utilização deste maquinário de forma errônea e contrário a lei. Afinal, usar bem público em benefício próprio, é crime de peculato, já que o uso indevido ou desvio dos bens públicos para fins particulares é crime previsto no Código Penal e também na Lei de Improbidade Administrativa.
Acaso tenha sido promovido a cessão de máquinas de uso público, para um cidadão realizar obras em propriedade particular, responde quem permitiu, assim como quem utilizou está propenso a ser incriminado.
O empresário Eliano Nogueira nega a acusação e no mesmo post, e pediu ao acusador, que apresente as provas, mesmo que seja em rede social. "Até onde eu sei, as máquinas de Zé de Ziza e de Neném de Amâncio, não pertencem a prefeitura nenhuma. Caso contrário, terei que pedir meu dinheiro de volta", afirmou Eliano Nogueira.
Em sua página de facebook, Eliano Nogueira repudiou de forma plena a acusação, mostrando-se surpreso com as dúvidas que o funcionário comissionado da prefeitura de Coronel João Pessoa levantou, de forma pública e notória.
De outra banda, caso não possa comprovar veementemente a acusação, o autor da denúncia poderá ser enquadrado em crime de calúnia, injúria e difamação.
De uma coisa, tenhamos certeza: os Ministérios Públicos, tanto estadual como federal, serão notificados por e-mail, na manhã de hoje, para que as providências sejam tomadas. Afinal, é uma acusação de grande vulto e deve sim ser investigada.

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