Ontem, já no começo da noite, quando voltava da viagem, novamente vislumbro a fumaça tóxica do lixão de Alexandria. Na verdade, em menor intensidade. Mas perfeitamente visível.
Hoje, o incomodo alastrou-se e prejudica moradores de outros setores da cidade. Não na mesma intensidade que os residentes dos conjuntos habitacionais em tela, é bem verdade. Mas a certeza é que deve-se, de imediato, ser tomado uma providência e em caso de não ser sabido o "autor" do fogo", que o Poder Público definida as medidas cabíveis, para que a população em geral, não sofra. Principalmente os moradores dos conjuntos Novo Horizonte e Edilberto Oliveira, que são mais atingidos, por serem vizinhos do lixão.
Todos sabem e não precisa ser nenhum especialista, para alertar que inalar a fumaça gerada por esses materiais pode causar intoxicação e agravar doenças respiratórias, como a asma e a bronquite.
A tosse pode ser bem irritativa, bem persistente, aquela que não vai embora. É uma tosse que normalmente é seca, não tem secreção, não tem catarro. E não se costuma em uma fase inicial vir com nenhum outro sintoma associado. E é aí que mora o perigo.
A atenção deve ser redobrada no caso das crianças e idosos com histórico dessas doenças. Uma vez expostos, esses grupos podem desenvolver quadros de infecção respiratória severa.
A melhor forma de prevenção é se afastar ao máximo da fumaça. Mas como, se as casas estão praticamente coladas ao lixão...
É uma questão de saúde pública, já que a inalação da fumaça, apresenta como principais sintomas de intoxicação, tosse seguida de falta de ar. E a conta, não tenham dúvidas, em sua maioria, virá para os cofres públicos. A secretaria de saúde do município, cedo ou tarde, arcará com o prejuízo causado pela fumaça, com parte da população procurando-a para atendimento médico.
Fotos: Redes Sociais (manhã de 21/11)
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.