A cidade de Coronel João Pessoa vivencia, e faz tempo, dias de grande descaso administrativo. Desde a gestão passada, que por exemplo, crianças esperam ansiosas pelo funcionamento de uma creche, que inacabada, está mais do que nunca, na mira dos órgãos fiscalizadores.
No governo atual, o prefeito Antônio Lopes Filho, já herdou problemas de grande monta. E, infelizmente, deu sequência ao arcaico modelo administrativo anteriormente aplicado no município.
No governo atual, o prefeito Antônio Lopes Filho, já herdou problemas de grande monta. E, infelizmente, deu sequência ao arcaico modelo administrativo anteriormente aplicado no município.
Inertes, alguns vereadores calam-se, mas tenho certeza, que cedo ou tarde, despertarão. Afinal, qual a motivação para defender o tamanho descaso vivenciado por mais tempo?
Esta semana, a vereadora Maria das Graças de Carvalho, "Graça de Alzir", liderou uma manifestação contra os atrasos salariais de aposentados e pensionistas, que estão às portas de completar três meses sem receber seus vencimentos.
Abaixo, relato da vereadora Graça de Alzir, na sua página de uma rede social:
Estivemos reunidos na manhã desta quarta feira, dia 27/11/2019 em frente a Prefeitura Municipal, alguns vereadores, conselheiros, professores, aposentados, pensionistas e demais interessados para debatermos sobre a questão do atraso do salário dos aposentados pelo regime próprio de previdência social. Na oportunidade, cobramos medidas imediatistas do poder executivo para regularizar esta situação, bem como esclarecemos para os presentes os reais motivos que levaram a Previdência Própria a chegar nesse ponto. Infelizmente a Previdência Própria do nosso município já alcançou colapso financeiro e os aposentados são os primeiros a sentirem o impacto de tamanho descaso. A nível de transparência, trago a público o DÉBITO atual da Prefeitura Municipal de Coronel João Pessoa com o CORONELPREV, referente a valores que não foram repassados integralmente desde o ano de 2011, sem contar com transferências indevidas que também foram realizadas. O que isso quer dizer? Que cada contribuinte, teve o seu percentual de contribuição previdenciária descontado mês a mês do seu suado salário, e a Prefeitura, sob comando do gestor da época, deixou de repassar esses valores (de forma integral) para a Previdência própria, durante os anos de 2011 a 2016. A ausência destes repasses somam hoje um débito de quase 8 milhões de reais. E infelizmente essa conta será arcada pela Prefeitura, ou melhor dizendo, pelo povo, pelos mesmos que já pagaram essa conta uma vez. Como? Com descaso na saúde, educação, saneamento, agricultura e demais esferas administrativas. Porque afinal, para que uma Prefeitura de um município pequeno como o nosso, arque com uma dívida exorbitante assim, tem que deixar faltar em muitas outras coisas, e no final das contas, quem arca com o prejuízo somos nós.
Estou lutando para que novos parcelamentos desta dívida não sejam aprovados até que a justiça tome providências sobre essa situação, pois não acho justo que tenhamos que arcar com prejuízos oriundos de uma péssima administração, que agiu com descaso e irresponsabilidade usando dinheiro público, do povo, que deveria ter sido destinado mês a mês para a poupança de previdência de cada servidor.
Segue alguns registros do encontro realizado, bem como o resumo dos valores deixados de repassar para a Previdência durante os anos de 2013 a 2016.
Mas por enquanto fica a dúvida...
CADÊ O DINHEIRO QUE ESTAVA AQUI?
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