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terça-feira, 23 de julho de 2019

ARRECADAÇÃO SOMA R$ 757,6 BILHÕES NO 1º SEMESTRE. MELHOR RESULTADO DESDE 2014.

Em junho, ficou em R$ 119 bilhões. Dados são do Ministério da Economia.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 757,6 bilhões no 1º semestre. Houve alta real (ou seja, descontada a inflação) de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Considerando valores atualizados pelo IPCA (quando a arrecadação salta para R$ 763,3 bilhões), o resultado dos primeiros 6 meses do ano foi o melhor para o período desde 2014, quando foi de R$ 773,5 bilhões. Os dados foram divulgados nesta 3ª feira (23.jul.2019) pela Receita Federal.
O resultado semestral foi ajudado pelas receitas de junho, que somaram R$ 119,9 bilhões –alta real de 4,68% sobre o mesmo mês do ano passado. A base de comparação nesse caso foi impactada pela paralisação dos caminhoneiros, em maio de 2018, que reduziu a arrecadação em junho do ano passado.
Também considerando valores atualizados pela inflação, o resultado do mês passado foi o melhor para o período desde 2014.
Apesar do bom desempenho no 1º semestre, nesta 2ª feira (22.jul) o governo cortou sua estimativa para a arrecadação em 2019 em R$ 5,96 bilhões. A redução é relacionada à revisão da projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2019, de 1,6% para 0,81%.
O QUE INFLUENCIOU
No 1º semestre deste ano, receitas não administradas pela Receita, compostas principalmente por royalties de petróleo, somaram R$ 30,9 bilhões, alta real de 19% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as receitas administradas subiram 1,17% no mesmo período.
A Receita destacou também a influência das principais variáveis macroeconômicas, que registraram resultado positivo na comparação com os primeiros 6 meses de 2018, no resultado do semestre. Eis as variações:
produção industrial: 0,19%
vendas de bens: 3%;
vendas de serviços: 1,56%;
massa salarial (nominal): 3,48%;
valor em dólar das importações: 0,91%.
No período, houve alta de 12,3% na arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica e CSLL; de 5,63% com IOF; de 6,59% com IRRF (Imposto sobre Rendimentos de Residentes no Exterior); e de 3,79% com Imposto de Renda Pessoa Física.
DESONERAÇÕES TRIBUTÁRIAS
As desonerações tributárias somaram R$ 47,3 bilhões no 1º semestre, aumento de R$ 6,9 bilhões em relação ao mesmo período de ano.
Destacam-se os aumentos de R$ 3,9 bilhões nas desonerações com PIS/Cofins sobre o diesel, de R$ 1,2 bilhão com Cide-combustível sobre o diesel, e de R$ 1,5 bilhão com o Rota 2030.

Fonte: Poder 360

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