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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

JUSTIÇA MALAIA DEFINE QUE TRANSFERÊNCIA DE US$ 681 MILHÕES A PREMIER FOI PRESENTE.

Segundo investigação criticada pela oposição, quantia foi dada pela família real saudita.

O procurador-geral da Malásia inocentou nesta terça-feira o primeiro-ministro Najib Razak das acusações de corrupção depois da polêmica transferência de US$ 681 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões), alegando que a quantia foi um presente da família real saudita. A decisão foi recebida com indignação pela oposição, que apontou um conflito de interesses na investigação, pois o procurador foi nomeado pelo próprio premier.
— Estou satisfeito com os resultados da investigação e que os fundos não constituíram nenhuma forma de ingerência ou suborno — disse o procurador Mohamed Apandi Ali, em uma entrevista coletiva. — Não ficou explicado o motivo da doação para o primeiro-ministro a Najib, é um assunto entre ele e a família saudita.
Depois do anúncio do fechamento da investigação, Razak comemorou o resultado e disse que a questão havia sido encerrada. O premier, que resistiu a pedidos de líderes da oposição e da população para deixar o cargo desde o início do escândalo, nega os delitos e argumenta que não ficou com nenhum dinheiro para uso pessoal.
Segundo Apandi, grande parte da quantia foi devolvida à família real saudita em agosto de 2013, cinco meses depois da transferência. A transação foi descoberta enquanto as autoridades vasculhavam o fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB), que passa por problemas financeiros. O conselho de administração da entidade é presidido por Razak. O caso levou dezenas de milhares de malaios foram às ruas para pedir a renúncia do primeiro-ministro.
O resultado da investigação foi questionada por membros da oposição do país. Um dos membros da oposição, Rafizi Ramli, chamou de forma irônica o premier de sortudo por receber uma quantia tão grande e ter devolvido grande parte.
— Isso só acontece em contos de fadas — disse Ramli.

Fonte: OGlobo/Agênias Internacionais/http://oglobo.globo.com/

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