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domingo, 30 de julho de 2023

CÂMARAS MUNICIPAIS DO INTERIOR DE SÃO PAULO PROMOVEM REAJUSTES EM SÉRIE DE SALÁRIOS DE PREFEITOS E VEREADORES

Em 25 cidades, câmaras já votaram reajuste de salário para os vereadores, prefeitos ou vices que vão assumir os mandatos em 2025. Os aumentos vão de 40 a 199%.

Câmaras municipais do interior de São Paulo estão promovendo reajustes em série de salários de prefeitos e vereadores. Os aumentos vão valer para os próximos mandatos.

Em Sorocaba, no interior de São Paulo, em quatro anos, a Câmara vai gastar R$ 9 milhões a mais com os novos salários, dinheiro que daria para construir três creches. Os 25 vereadores que forem eleitos no ano que vem vão ganhar R$ 18 mil por mês, reajuste de 52%, e agora terão décimo terceiro. O último reajuste foi há seis anos.

"No meu ponto de vista, o vereador é um trabalhador como outro comum, porque ele trabalha todos os dias da semana", defendeu Gervino Gonçalves, presidente da Câmara de Vereadores de Sorocaba.

Em 2017, o STF decidiu pela constitucionalidade do pagamento do 13º e férias para prefeitos, vices e vereadores. A Constituição determina que os subsídios dos vereadores devem ser fixados pelas câmaras municipais, em cada legislatura, apenas para o mandato seguinte.

É o que as câmaras estão fazendo no interior de São Paulo. Foi só uma cidade votar o aumento de salário ou o décimo terceiro que a ideia rapidamente se espalhou. Em 25 cidades, câmaras já votaram aumento para vereadores, prefeitos ou vices que vão assumir os mandatos em 2025. Os aumentos vão de 40 a 199%.

Em São José do Rio Preto, o reajuste dos vereadores foi de 179%. Prefeito, vice e secretários terão aumentos escalonados, que variam de 50% a 102%. Moradores protestaram, mas não adiantou.

As câmaras municipais alegam que os salários estão defasados e que, no caso de Ourinhos, o último reajuste foi há nove anos.

"A inflação acumulada pelo IPCA, que é a inflação oficial, no período aí de cinco ou seis anos, ela deu 35% no acumulado. O salário mínimo não teve aumento real na maioria dos anos aqui, teve só um acompanhamento do índice de inflação", afirma Alex Itria, professor da Universidade Federal de São Carlos.

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Fonte: Jornal Nacional

Foto: JN

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