Advogados do ex-presidente afirmam que as suspeitas levantadas são levianas e infundadas e garantem que a origem do dinheiro é lícita.
No mesmo período, o ex-presidente recebeu mais de 769 mil transações por meio do Pix, que totalizaram R$ 17.196.005,80. O valor corresponde à quase totalidade do movimentado pelo ex-presidente no período, de R$ 18.498.532,66.
As informações constam do relatório produzido pelo Coaf e encaminhado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos criminosos e golpistas do 8 de janeiro no Congresso Nacional.
O documento mostra que foram realizadas aplicações em Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e Recibos de Depósito Bancário (RDB) no valor total de R$ 17 milhões.
O CDB e o RDB são as principais modalidades de investimento em renda fixa no mercado e estão atreladas à variação da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.
O Coaf diz que a situação é “incompatível com os rendimentos” de Bolsonaro. Isso porque o relatório informa que o ex-presidente não possui bens cadastrados em seu banco e que possui participação de 24,90% no capital da empresa Bolsonaro Digital Ltda., que tem faturamento presumido de R$ 460 mil. Os valores dos investimentos também não são compatíveis com os rendimentos mensais de Bolsonaro.
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Fonte: Teo Cury/CNN Brasil
Foto: :Tânia Rêgo/Agência Brasil
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