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domingo, 24 de abril de 2022

ELEIÇÕES NA FRANÇA: MACRON É REELEITO PRESIDENTE, INDICAM PROJEÇÕES

Projeções de boca de urna apontam que Emmanuel Macron foi reeleito presidente da França neste domingo. Segundo as pesquisas, ele ganhou as eleições com 58% dos votos. Sua rival, a candidatada da direita radical Marine Le Pen, ficou com 42%.

Essas projeções divulgadas pela imprensa francesa usam uma combinação de resultados reais e pesquisas de boca de urna - são consideradas muito confiáveis. O resultado oficial deve ser divulgado ainda neste domingo.

Analistas afirmam que, no segundo turno das eleições francesas, o político centrista se beneficiou mais do sentimento de rejeição de parte do eleitorado em relação à Le Pen, com votos destinados a barrar a chegada da direita radical ao poder, do que de uma real adesão às suas ideias e ao seu programa de governo.

O resultado deste pleito, no entanto, mostra que Le Pen cresceu em relação às eleições de 2017, quando Macron a a venceu com 66% dos votos - ela teve 33% naquele ano.

Em discurso logo após a divulgação das pesquisas, Macron agradeceu a todos que votaram nele. Disse estar ciente de que parte das pessoas o escolheram não tanto por suas qualidades, mas para barrar o avanço da extrema-direita no país.

Ele também fez um aceno aos eleitores da rival. "De agora em diante, não sou mais o candidato de um campo, mas o presidente de todos. Falo àqueles que votaram na extrema-direita que minha responsabilidade e a de minha equipe será também abordar suas preocupações", disse.

"Vou trabalhar por uma sociedade mais justa, e igualdade entre homens e mulheres", afirmou. "Precisamos mostrar respeito porque nosso país está tão dividido... Ninguém será deixado de lado", disse Macron.

Marine Le Pen também se pronunciou após a divulgação das pesquisas. Disse que "o resultado ainda é uma vitória para seu partido (Reagrupamento Nacional)."

"Respeito o veredicto das urnas", disse ela.

Le Pen acrescentou que continuaria sua luta na política francesa - anteriormente, a candidata havia dito que poderia deixar a política se perdesse as eleições deste ano.

Fonte: BBC Brasil

Fotos: Reuters e EPA

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