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terça-feira, 19 de abril de 2022

ANÁLISE: "A “ZEBRA” ESTÁ SOLTA NO RN", POR NEY LOPES

A semana começa com definições na política do RN.

Cumpre-se o prognóstico de Marco Maciel, “havendo prazo, sempre há tempo”.

O bloco oposicionista, liderado pelo ex-ministro Rogério Marinho, resolveu não esperar definições e “coloca o bloco na rua”.

O candidato a governador é o ex-vice-governador Fábio Dantas, do Solidariedade.

O ministro Fábio Faria, que se auto proclama líder político de grande potencial de votos (pensou até em ser vice-presidente da República), declarou apoio à Fábio Dantas.

Já o prefeito de Natal, Álvaro Dias, se manterá neutro na disputa governamental.

Existirão contradições, tanto nos palanques do governo, quanto da oposição.

A governadora Fátima Bezerra, apoiadora de Lula, terá ao lado o seu candidato ao Senado, ex-prefeito Carlos Eduardo, que preside o PDT e votará em Ciro Gomes, o candidato oficial à presidência.

Caso haja rebeldia de Carlos Eduardo em não apoiar Ciro Gomes, poderá ser destituído da presidência do Diretório local do PDT e disputar na coinvenção do partido a sua indicação ao Senado.

O candidato Fábio Dantas terá como candidato ao Senado, Rogério Marinho, fiel escudeiro de Jair Bolsonaro.

Entretanto, Fábio seguirá a orientação do seu partido “Solidariedade”, cujo presidente Paulinho da Força declarou enfaticamente, que não tem nenhuma possibilidade de apoio à Bolsonaro.

Quem sairá ganhando, ou perdendo nesse jogo de xadrez?

O PDT-RN sofrerá perdas de votos para Ciro.

O Solidariedade-RN, somará votos para Bolsonaro?

Partidos menores entram na disputa do Executivo e do Senado, mas são subestimados por aqueles que se consideram de grande potencial de votos.

Enquanto isso, as pesquisas honestas mostram cifras altíssimas de indecisos nas eleições majoritárias.

Há, portanto, uma “maioria silenciosa” que observa o “andar da carruagem” e decidirá na reta final.

Tais circunstancias levam ao raciocínio que a “zebra está solta” na política do RN.  

Ou seja, existe a possibilidade do resultado final não ser o que está previsto pelos “donos” de partidos, verdadeiros “líderes de barro”, que “derretem-se” e “dissolvem-se”, durante o calor do processo eleitoral.

Esperar para ver.

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