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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

PERFIL DA NOVA ALRN SERÁ CONSERVADORA MAS CENTRO ESQUERDA AMPLIA BANCADA.

O perfil da próxima Assembleia Legislativa continuará conservador, com a maioria dos partidos ligados ao campo do centro-direita e agora até da extrema-direita. No entanto, as eleições deste ano mostraram um crescimento dos partidos de centro-esquerda na Casa.
O PT dobrou a bancada elegendo dois deputados (Isolda Dantas e Francisco do PT), o PSOL terá seu primeiro representante (Sandro Pimentel), o PHS manteve a cadeira do deputado Souza, identificado com o perfil de centro, e o Solidariedade elegeu dois deputados, um deles o servidor público Allyson Bezerra, ideologicamente afinado com o centro-esquerda.
Em compensação, a extrema-direita terá seu representante com a eleição do coronel Azevedo, que fez campanha usando o nome do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).
Mesmo perdendo três deputados, o PSDB seguirá sendo o maior partido da ALRN, com 5 deputados eleitos. Ao todo, 14 siglas elegeram parlamentares. À exceção dos tucanos, os demais partidos serão representados por dois ou um deputado (veja quadro ao final desta matéria). Seguindo a lógica empresarial das campanhas, o presidente da Assembleia Legislativa foi o primeiro colocado. Ezequiel Ferreira de Souza obteve 58.221 votos, o único que ultrapassou a marca dos 50 mil eleitores.
O legislativo estadual terá a renovação de um terço dos deputados. Das 24 cadeiras, 9 serão ocupadas por nomes novos. Dos parlamentares que deixam a Casa legislativa, 7 não conseguiram se reeleger ou eleger seus sucessores, um foi condenado e impedido de concorrer às vésperas da eleição e um se elegeu deputado federal.
Saíram de cena representantes de famílias tradicionais do Estado, como Larissa Rosado (filha da ex-deputada federal Sandra Rosado), Jacó Jácome (filho do deputado federal Antônio Jácome), Ricardo Motta (pai do deputado federal Rafael Motta), Gustavo Fernandes (filho do ex-deputado estadual Elias Fernandes) e Márcia Maia (filha dos ex-governadores Lavoisier Maia e Wilma de Faria).
José Adécio tentou “transferir” a vaga para o filho Gustavo Costa e também naufragou. O herdeiro teve 22.767 e não conseguiu se eleger por conta do coeficiente eleitoral, embora tenha tido mais votos que quatro dos deputados que entraram.
Carlos Augusto Maia, que começou a legislatura no PSD e em janeiro migrou para o PCdoB após desentendimentos com o Governo, também ficou de fora.
O ex-prefeito de Goianinha e deputado estadual Disson Lisboa (PSD) deixará o mandato em 31 de dezembro após ser impedido de concorrer este ano em razão dos efeitos da lei da Ficha Limpa. Condenado pela Justiça, ele ainda é líder do governo Robinson na ALRN e tem ido trabalhar desde o ano passado com tornozeleira eletrônica. Disson apoiou a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, o campeão de votos.
O único que deixa a Assembleia Legislativa de cabeça erguida é o deputado federal eleito Fernando Mineiro (PT). O parlamentar foi o terceiro mais votado no geral para a Câmara Federal, com 98.070 votos, e fará uma dobradinha com a petista Natália Bonavides.
LEIA AQUI MATÉRIA COMPLETA

Fonte: Rafael Duarte/Saiba Mais

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