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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

FESTA BOLSONARISTA TEM ORAÇÃO, TROPA DE CHOQUE E HOSTILIDADE À IMPRENSA.

Com rojões, gritos de "chora, PT", "vai pra Cuba que o pariu" e "ô, ô, ô, Bolsonaro é amor", selfies com polegar e indicador estirados para simular arma e hostilidade à imprensa, eleitores se reuniram em frente a um sapo inflável gigante na avenida Paulista, neste domingo (28). O candidato do coração deles, Jair Bolsonaro (PSL), foi eleito presidente do Brasil.
O anfíbio, parte de uma campanha da Fiesp contra "engolir sapo" (impostos), foi o ponto de partida para uma caminhada de poucos metros e muitos percalços até o Masp -numa festa que contou com uma paródia do funk "Baile de Favela" ("as minas de direita são a top mais bela/ enquanto as minas de esquerda têm mais pelo que cadela").
A dez minutos do fim da eleição, simpatizantes do capitão reformado e de Fernando Haddad (PT) se envolveram numa briga que, com socos e pontapés de sobra, invadiu uma pista da avenida.
Tudo começou quando dois grupos antagônicos começaram a discutir, ainda na esportiva, sobre qual candidato sairia vencedor neste domingo.
O que no início era uma implicância com clima de brincadeira degringolou para uma pancadaria assim que um homem (que não estava em nenhuma das turmas) avançou aos gritos contra o técnico de informática Raphael Mello, 36, vestido com uma camisa amarela em apoio a Bolsonaro.
O agressor acusou Raphael de estar "provocando" e tentou lhe dar um murro. "Achou que eu era qualquer bosta e veio agredir", contou enquanto um amigo, ao saber que ele falava com uma repórter da Folha de S.Paulo, disse "a teta tá acabando".
"A gente não quer brigar, só quer comemorar porque acha que Bolsonaro é o melhor para o Brasil", disse Raphael após a confusão se dissipar com a chegada de uma viatura policial. Os PMs foram aplaudidos por bolsonaristas e petistas.
Mais tarde, o batalhão de choque avançaria contra adolescentes reunidos no vão do Masp, um rolezinho. Bolsonaristas disseram que alguns deles estavam os roubando.
"Deixa os ratos correrem", disse um militante no caminhão de som onde o deputado estadual eleito pelo PSL Douglas Garcia, 24, discursou contra a "esquerda nojenta que por muito tempo tomou conta do país".
LEIA AQUI MATÉRIA COMPLETA

Fonte: Folhapress
Foto: Pilar Olivares/Reuters

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