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sábado, 9 de dezembro de 2023

RECIFE COMEÇA A APLICAR DOSE DE REFORÇO DA VACINA BIVALENTE CONTRA A COVID-19

Pernambuco registrou aumento de 800% de casos de covid-19 em novembro. Dose bivalente para idosos e pessoas inumocomprometidas garante mais proteção contra novas variantes identificadas.

A identificação de duas novas variantes da covid-19 no Brasil fez com que o Ministério da Saúde (MS) antecipasse uma nova dose da vacina bivalente para idosos e pessoas imunocomprometidas. Diante da recomendação do Ministério, a Prefeitura do Recife começou a aplicar, desde a quinta-feira (7), a dose de reforço da vacina bivalente contra a covid-19 para grupos prioritários.

A dose de reforço é indicada para todas as pessoas com mais de 60 anos e para pessoas imunocomprometidas acima de 12 anos. Para tomar o imunizante não há necessidade de marcação, bastando chegar em um dos 79 locais de vacinação disponíveis na cidade. Quem quiser tomar a vacina bivalente é preciso ficar atento à recomendação.

Só pode receber a segunda dose da vacina bivalente quem tomou pelo menos duas doses da vacina monovalente e uma dose da vacina bivalente há pelo menos seis meses, além de fazer parte dos grupos prioritários que foram liberados agora pelo Ministério da Saúde. 

Já as pessoas que ainda vão tomar a primeira dose da vacina bivalente, precisam ter acima de 18 anos, ou acima de 12 anos com comorbidades, e ter tomado, no mínimo, duas doses da vacina monovalente. A bivalente protege para todas as variantes da Covid-19, inclusive para as novas variantes da ômicron. 

AUMENTO DOS CASOS DE COVID-19

A explosão do número de casos de covid-19 foi o que estimulou o Ministério da Saúde a antecipar a dose de bivalente para os idosos e o governo de Pernambuco a autorizar a aplicação. A gestão estadual divulgou um aumento de quase 800% no número de casos da doença no mês de novembro, em comparação a igual período do ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, o cenário epidemiológico da covid-19 vem sendo acompanhado de perto. A subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.

Com a identificação de duas novas sublinhagens no País, a JN.1 e JG.3, o Ministério da Saúde afirma que segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento.

Fonte: JC NE 10

Foto: Divulgação

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